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Suely Siqueira 
É escritora Chapadense de Mato Grosso. Aposentada docente da UNEMAT. Formada em EDF na UFMT . Mestre em educação cultural e sociedade pela  UFMT. Livro Escrito: “Corpos Algemados - O Lúdico E A Libertação do Corpo” (5ª Edição). Docente do primeiro Curso Superior Indígena no Brasil em Barra do Bugres-MT. Atuou como professora de Capoeira e Yoga. Realização coreográfica: “dança das araras” com o bailarino Wagton Douglas. Produção de documentário: “assim não dá pé” com Eduardo Ferreira. Livro de poesia em vias de publicação. 

NO PRINCÍPIO

Música “paratodos”
O meu pai é chapadense. O meu bisavô mato-grossense.
Meu avô bororo. Meu tataravô Tupi.
Maestro soberano é Afro/Guarani

Perfil do Negro que ouviu  viu um Brasil Civil e Vil.
Nação sem noção de raça diversidades é sacrificadas nas ruas e praças
Negros no Brasil são raça predominante na população sofrendo racismo interno semiestruturados na nação.
Negros no continente lança pedida a estrela cadente: Liberdade &Abolição & Emancipação.
Negros naturalizados sem respeito à diversidade no Brasil prevalece preconceito e desigualdade.
Negros sem leito de hospital em leito de rio: Viu ouviu um Brasil Cível e Vil.
Negros retrucando grito de Colombo de terra a vista erradicando liberdade nos Quilombos.
Negros resistem desfazimento cultural enraizados em sua diversidade natural.
Negros benzem corpos com fé na força do Axé.
Negra desconstrução de cativeiros construção dos terreiros.
Negro com folha de arruda na mão benze corpos com oração disseminando proteção.
Negro Cuiabá campeão mundial do Folclore na Turquia.  
Negro colonial: coxas medidas para fazer telhas de barros.
Negro atual: Morre asfixiado por Coxa de Branco policial nos E.U.A.
Negros mobilizam População Mundial com grito de ordem universal:“Vidas Negras Importam”.
Negros na era atual reproduzem gesto universal de Pantera Negra: “Vidas Negras Importam”.
Negros unidos pelos felídeos do Pantanal: Parda Pintada e Negra reportam: “Vidas Negras Importam”.
Negros ventres livres e entes soltos para amar diferenças de identidade na essência da diversidade.
Negros protagonistas deste poema encerram com fé prevalecendo o Axé da Paçoca de Pilão no PIXÉ.

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