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Manoel Mourivaldo Santiago-Almeida 
É doutor e livre docente, professor titular e pesquisador da Universidade de São Paulo-USP de onde é, atualmente, chefe do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas.

Se
Sempre fiz poemas...
Eram tantos e todos
Para os olhos de ninguém
Mas...
Nunca os imaginei
Soltos de “alguém”
que minha alma chama
Para si sempre (embora almas sejam)
Porque em si quer construir 
Num instante (que não se acabe)
O lugar onde a vida é leve
E o querer bem permanece 
Num tempo (que não se conte)
Num lugar (que não o caiba ou cerque)
Num tamanho (que não se meça)
Num volume (que não se possa dosar)
Se este poema é para teus olhos
Não posso negar que (embora solto)
Está preso a ti
E, então, posso dizer
Que, antes de ti,
Eu fazia poemas invisíveis...

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