![CAMINANTE,-NO-HAY-CAMINO-2007-medidas-variables.png](https://static.wixstatic.com/media/dd13ef_fb9f3b36f66242b1b3f581ef7f5391e7~mv2.png/v1/fill/w_30,h_23,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/dd13ef_fb9f3b36f66242b1b3f581ef7f5391e7~mv2.png)
![lorenzo-facao.jpg](https://static.wixstatic.com/media/dd13ef_693afcf4df0740b3b52e87a27a9e9d1c~mv2.jpg/v1/crop/x_0,y_14,w_621,h_594/fill/w_222,h_212,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/lorenzo-facao.jpg)
Lorenzo Falcão
Lorenzo Falcão nasceu em Niterói (RJ), mas virou cuiabano. É jornalista com experiências em artes, notadamente, a literatura. Lançou “Motel Sorriso” (contos - 2002), “dIFERENTE” (poesia - 2005), “mundo cerrado” (poesia - 2011), “Duplex...”, parceria com Fátima Sonoda - in memoriam (contos - 2018), “distribuidora falcão” (poesia - 2018) e “abobrinha” (poesia - 2021). Desde 2010 tá na internet com o site tyrannusmelancholicus.com.br
POEMA PINK
no fundo, bem no fundinho
de um bolso furado
há um rififi
entre prosa e verso
deus descobriu isso
e logo decretou
a prosa poética
e então deus me disse:
vai, loro, ser poeta na vida
você não deve ficar prosa
o mundo é todo cor de rosa
NUNCA TERMINA
eu queria escrever
um daqueles romances
gigantescos
que o leitor nunca termina.
talvez chateado
com tanta complexidade
e com a história
que nunca termina.
quando a gente começa
a ler qualquer coisa
é porque quer chegar ao fim.
então, segue este pequeno poema.
mas, no entretanto,
prossegue minha vontade
de te chatear e saiba:
ainda vou escrever um romance