top of page
32.jpg
janet-zimmermann.jpg

Janet Zimmermann 
É natural de Catuípe/RS e residente em Campo Grande/MS.Tem, publicados, três livros de poemas: ‘Asas de jiz’ (Life Editora); ‘Pétalas Secretas’ (Editora Patuá) – vencedor do Prêmio Guavira de Literatura/Poesia/2017; e ‘três / poetas / uma / via / : / aldravia’ (Life Editora), em parceria com os poetas Paulo Robson de Souza e Sylvia Cesco. Participou de sete antologias brasileiras, sendo que a última, “A Glória desta Morena” (Life Editora), lançada em 25/08/2020, é uma coletânea de contos organizada pela escritora Sylvia Cesco em homenagem à memória da grande Maria da Glória Sá Rosa. Tem poemas publicados em: “Mallarmargens”, “Amaité”, “Recanto das Letras”, “Pensador”, “Confraria do Baixo Belô”, “Isso é MS” e colabora com as revistas “Pixé” e “Piúna”/UBE/MS. Está em “As Mulheres Poetas na Literatura Brasileira”, projeto do poeta Rubens Jardim, e nas listas “Poetas do Rio Grande do Sul” e “Poetas de Mato Grosso do Sul” no portal de Poesia Ibero-Americana Antonio Miranda. Administra o blogue literário ‘Polyantho’ e, além de escrever vários livros, faz trabalhos de revisão e formatação de textos literários. É filiada à União Brasileira dos Escritores de Mato Grosso do Sul.

DA LUTA DIÁRIA DO POETA

desvendar o mistério
com palavras-plumas
é escalar a imensidão
superando o medo
da altura da alvura escura
sem proteção
na cintura

é gozar
de paz
no topo
da ventura

e, sentindo
a brisa em brasa
nas asas atadas,
beijar os pés
da estrela Dalva

desvendar
o segredo
do poema
é

d
e
s
c
e
r
.
.
.
da cruz
de prata
c’a sensação
de cumprido
dever

de ter estado
cara a cara
c’o assombro

de ter lutado
com ele
e sua escolta

de ter ganhado
a guerra
com um único
toco
de lápis

e ter trazido
o bandido
na palma
da alma
do lírio
da rosa

bottom of page