

Janet Zimmermann
É natural de Catuípe/RS e residente em Campo Grande/MS.Tem, publicados, três livros de poemas: ‘Asas de jiz’ (Life Editora); ‘Pétalas Secretas’ (Editora Patuá) – vencedor do Prêmio Guavira de Literatura/Poesia/2017; e ‘três / poetas / uma / via / : / aldravia’ (Life Editora), em parceria com os poetas Paulo Robson de Souza e Sylvia Cesco. Participou de sete antologias brasileiras, sendo que a última, “A Glória desta Morena” (Life Editora), lançada em 25/08/2020, é uma coletânea de contos organizada pela escritora Sylvia Cesco em homenagem à memória da grande Maria da Glória Sá Rosa. Tem poemas publicados em: “Mallarmargens”, “Amaité”, “Recanto das Letras”, “Pensador”, “Confraria do Baixo Belô”, “Isso é MS” e colabora com as revistas “Pixé” e “Piúna”/UBE/MS. Está em “As Mulheres Poetas na Literatura Brasileira”, projeto do poeta Rubens Jardim, e nas listas “Poetas do Rio Grande do Sul” e “Poetas de Mato Grosso do Sul” no portal de Poesia Ibero-Americana Antonio Miranda. Administra o blogue literário ‘Polyantho’ e, além de escrever vários livros, faz trabalhos de revisão e formatação de textos literários. É filiada à União Brasileira dos Escritores de Mato Grosso do Sul.
DA META DE EDUARDO,
MINHA METADE POETA
“Se meta
amor fosse
Amar a fase
Amor à meta.”
(Eduardo Mahon)
Se a meta
da outra metade
fosse metade
da meta de Pã,
a natura
metamorfosear-se-ia
em paz
na quase paz
santa.
E tudo seria
quase fim
da meta
da planta.
E tudo quase seria
o fim da meta
da metade fina
que canta puro
aonde quer
que se vá.
E tudo do pó
renasceria
quase purpurina.
Quase, Jó.