Humberto Espíndola
Artista Convidado
BIOGRAFIA
Humberto Espíndola é pintor, desenhista e objetista, animador cultural, crítico de arte, membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA). Participou da 10ª Bienal Internacional de São Paulo e da 11ª, na qual obtém Prêmio Bolsa de Estudos no Exterior (1969/71); 2ª Bienal de Medellín (Colômbia, 1972), 36ª Bienal de Veneza (Itália, 1972); 1ª Bienal Iberoamericana de Pintura (México, 1978); 1ª Bienal de Havana (Cuba, 1984); 2ª Bienal de Cuenca (Equador, 1989); Pintura Contemporânea de Brasil, Casa Rômulo Gallegos (Caracas, Venezuela, 1990); Viva Brasil, Museu de Arte Contemporânea da Universidade do Chile (Santiago, 1996); Seis Artistas Brasileiros: Dimensões do Ser e do Tempo, Museu de Arte de Cochabamba, Museu de Arte de La Paz (Bolívia, 1988); Kingsman Foundation (Quito, Equador) e Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1997).
Premiado nos principais salões nacionais de arte (1968/1980), Melhor do Ano em Pintura pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA, 1977), Homenagem Especial da Associação Brasileira de Críticos de Arte pela trajetória artística e colaboração à cultura brasileira (ABCA, 2004). Entre as individuais, destaca-se Bovinocultura 1967/99 – Panorama Retrospectivo, Casa Andrade Muricy, Curitiba (2000); Museu de Arte e de Cultura Popular/MACP, UFMT, Cuiabá e Museu de Arte Contemporânea/ MARCO, Campo Grande (2002); Museu de Arte de Londrina (PR, 2003). Participou de coletivas de arte brasileira em Nova Iorque (EUA, 2013/14).
Como animador cultural, co-organiza a Primeira Exposição de Pintura dos Artistas Mato-grossenses, Campo Grande, 1966; Co-fundador, diretor-técnico e atual vice-presidente da AMA – “Associação Matogrossense de Artes”, fundada em 1967; - Pesquisa temas indigenistas em museus de antropologia para a criação do “Museu Rondon”, Universidade Federal de Mato Grosso/UFMT, Cuiabá, 1973; Co-fundador e primeiro diretor do “Museu de Arte e de Cultura Popular”/MACP/UFMT, Cuiabá, 1973/82; Colaborador nas pesquisas para o livro “Artes Plásticas no Centro-Oeste”, de Aline Figueiredo, Ed. UFMT, 1980 (Prêmio Gonzaga Duque, Associação Brasileira de Críticos de Arte/ ABCA), 1977/79; Primeiro Secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso do Sul, 19871990; Diretor cultural do Camaleão (casa de shows), Campo Grande, 1991/1992; Gestor artístico do Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul/MARCO, Campo Grande, 2002/2005; Coordenador de Artes Plásticas do 1º, 2º e 3º Festival América do Sul, Corumbá/MS, 2004, 2005 e 2006. Com Aline Figueiredo organizou o livro “MACP – Animação cultural e inventário do acervo do MACP da UFMT” (Entrelinhas Editora, 2010); Autor do livro “Pintura e Verso” (Entrelinhas Editora, 2017).
Ainda sobre a trajetória do artista vale destacar a execução dos monumentos públicos: Mural externo “Bovinocultura”, Palácio Paiaguás (edifício-sede do Governo do Estado de Mato Grosso), 3 faces, mármore, granito e epóxi, 371 m2), Cuiabá/MT, 1974; Marco da “Cabeça de Boi” (ferro e aço, 8m), Praça Cuiabá, Campo Grande, 1996; Painel Memórias de Mato Grosso do Sul (328 x 375 cm), Casa da Memória Arnaldo Estevão de Figueiredo, Campo Grande/MS 1997; - Mural externo Bovinocultura - Pavilhão (800m2), Corumbá/MS, 2006; - Monumento Bovinocultura – “O Carro-Chefe” (ferro e aço, 4,5 x 3 x 9m), Cuiabá/MT, 2006; - Marco Comemorativo do Centenário da Imigração Japonesa (aço, 7.20 x 1.60 x 1.20m), Três Lagoas/MS, 2008.
Em 2019 foi agraciado pela Universidade Católica Dom Bosco (Campo Grande – MS) e pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Campo Grande – MS) com o título de Doutor Honoris Causa pelos relevantes serviços prestados a cultura.