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作者简介:陈毅达,中国作家协会全委会委员,福建省文学艺术界联合会党组成员、书记处书记、副主席,福建省作家协会主席,1982年开始发表作品,著有小说、诗歌、报告文学、电视剧本等文艺作品计百万余字,先后出版长篇报告文学《再造一个辉煌》、《抗击与跨越》,中篇小说集《发现》,长篇小说《海边春秋》等;《海边春秋》荣获第十五届中宣部“五个一工程”优秀作品奖。

Chen Yida
É membro do Comitê Nacional da Associação de Escritores Chineses, membro do grupo do partido, secretário do Secretariado, vice-presidente da Federação Provincial de Círculos Literários e Artísticos de Fujian, presidente da Associação de Escritores da Província de Fujian, começou a publicar obras em 1982 e escreveu romances, poemas e reportagens Obras literárias e artísticas, como literatura e roteiros de TV, têm mais de um milhão de palavras e publicaram sucessivamente longas reportagens “Recriando um Brilho”, “Resistindo e Saltando” , uma coleção de novelas “Discovery”, e um romance “Primavera e Outono à Beira-Mar”, etc.; “Primavera e Outono à Beira-mar” Ganhou o Prémio de Excelente Trabalho do 15º Departamento Central de Propaganda “Five One Project”.

武夷山水有神奇

说起武夷山水的神奇,有一则真实的趣闻可以佐证。
据说是在二十世纪六十年代的初期,郭沫若于当年秋季来到武夷山访游。武夷山有“春见山岚、夏见山容、秋见山气、冬见山骨”之说,初秋的武夷秋高气爽,山情撩人,郭老兴致勃勃,陪同的当地人士借机请郭老为武夷山留下墨宝,郭老逸兴大发,随即写下两句诗句:桂林山水甲天下,不如武夷一小丘。那个时候,桂林山水可是名动天下,所知者甚众;而武夷山虽然早已是历代文人墨客笔下的名山胜景,但因地处福建东南之隅,还未建成如现在这般的旅游胜地。其时交通不便,无铁路机场,需乘车颠簸辛苦,再徒步而行才能到达,所以能到此一游的人还不多,可以说是仙颜暂未人识,知名度与桂林山水相差甚远,无法同日而语。
郭老给武夷山水留下如此的评价,当时就令人惊讶,也令人费解。不过,此时的郭老在中国和世界的声望极高,为中国文化界的泰斗。此言一出,费解归费解,没人敢做争辩与质疑。人们只当郭老可能是以“新月派”伟大浪漫诗人的情怀,对武夷山水独爱有加,故率兴作惊人之语而已。因此,喜欢武夷山的人欣喜无比,喜欢桂林的人虽觉得偏颇,也只能把不服深藏心里。那时又没有互联网,此事也只能以口来传,传播的速度和传播面就很有限了。
这事一过就是一段很长的岁月了,而在这段时间里,沧海桑田,历史又发生了许多变化,人们也经历了许多事情,没来得及去顾及了。一直到武夷山再次开始声名渐隆,访者日甚,独秀东南,此时终于有一记者听说了此事,深为桂林水山而不平,忍不住旧事重提,在一家报纸上发文提出了困惑,这事又浮出尘世。记者的不服和不解,是完全可以理解和接受的,武夷山论名头不如桂林山水,论景区体量也不如桂林山水,怎么可能桂林山水还不如武夷一丘呢?
于是,这个“笔墨诉讼”引来了众多关注,但却无“司法渠道”来受理和裁决,最后惊动到了当时国务院分管旅游的副总理谷牧。谷牧副总理智慧无比,提笔写下了四句诗:桂林山水甲天下,武夷山水亦神奇。同是祖国好山河,何须评比论高低。朗朗上口的诗句点醒了所有此事的关注者,喜欢武夷山的人笑了,喜欢桂林的人也笑了,一笑泯争议,福建武夷山和广西桂林紧紧握手了,九曲溪和漓江依旧清丽,九曲溪竹筏逐浪,漓江上山歌欢唱。这可能也是古今中外和历史上绝无仅有的最美“山水官司”了,此事也从一场没有意义的“文字争执”,变成了一则流传下来的“山水佳话”。
不过,佳话归佳话,时至今日,仍然还是有人没法揣摩清楚一个问题,那就是以郭老的博学、眼见和才情,怎么会留下这样奇怪的诗句呢?为何在郭老的眼里心中,大名鼎鼎的桂林山水,还不及武夷山的一小丘呢?
曾有较真的人做过一个解释,说是因为武夷山的天游峰是一块完整的岩石构成,被称为亚洲第一大巨石。而天游峰之下,茶洞、云窝一带,崖崖壑壑,壁立万仞,溪水清流,云雾缭绕,绿意葱葱,茶香幽幽,是集武夷山水精华的缩影。郭老当年泛舟,伫巨峰之下,立九溪之畔,俯仰天地,深感造物对武夷山的厚爱,才发出这么个感慨。“一小丘”所指,就是指天游峰及天游一带。这个解释是否合理,如今也无法印证了。正如郭老题诗的时间,一说是二十世纪六十年代初,一说是二十世纪六十年代中期,一说是二十世纪七十年代初,都有不同说法。不过,郭老于一九六二年十一月一日到武夷山,为武夷山写下了一首《游武夷山泛舟九曲》,却是有历史记载,“幽兰生谷香生径,方竹满山绿满溪”至今还为人所吟唱。
如果郭老真的是在五曲之畔、天游峰下抒情畅怀,那么有意思的是,就在此处溪边的岩壁上,一位中国古代的圣哲,居然也留下了“逝者如斯”的感叹。这个人就是南宋的朱熹。智者乐水,仁者乐山。朱熹对武夷山水可是一往情深的,论咏武夷山水的诗文达五十多篇。在一生七十一年的时间里,朱熹在武夷山留下了“琴书四十年,几做山中客”的武夷山自画像。尤其是写于淳熙十一年,即公元一一八四年的《九曲棹歌》,把九曲溪从一曲到九曲最具特色的风景一一描绘,成为古代武夷山水诗篇的绝响。在武夷山中乐山乐水的朱熹,于隐屏峰下创办了武夷精舍,开学授徒,品茗论道,创建了庞大精深的理学思想,建构了客观唯心主义的哲学体系,使武夷山在南宋时期,成为天下闻名的“道南理窟”。这时的朱熹,学问日臻化境,思想已然成熟,完成了一生中许多部集大成的重要著作。从曾经的“鸢飞鱼跃”,到后来的在“半亩方塘”里见到了“天光云影共徘徊”,朱熹对武夷山如此熟悉与迷恋,却偏偏选择在此,于崖壁之上,题下了先贤孔子的名言。逝者如斯,谁又知道朱熹此时想表达出的是一种什么样的心境与情思?我们确实也无从知晓,穿越不到过去,去请教这位伟大的“亚圣”。朱熹留下的谜团,与郭老的“一小丘”之叹,细细品味,一个发幽古之怀想,一个引世人之迷思,绝对有异曲同工之妙,更添加了武夷山水的扑朔迷离,深不可测了。
在天游峰一带,抬眼可见隐屏峰,隐屏峰下的铁象岩上有一座望月亭。曾有说法是朱熹曾在讲学之余,在此望月之处,思索天上之月、水中之月、眼中之月、杯中之月、心中之月“五个月亮”的不同。寂静的夜下,明月高悬,五曲深潭月色凄清,月光洒向天游之巅,朱熹是否真有望月之想,反正也是无法考证,伟人的心思,是我们常人无法了解和把握的,姑且信之。由此,我们是否也可以猜测,凌波轻泛觞飞羽”之后的郭老,在天游峰下,想到了“三三六六凝道语”,想到了武夷山的朱子文化,想到了武夷山深厚的传统历史文化积淀,才突然随心吟出了那两句诗来呢,他的意思是直指武夷山的文化遗产,而我们总是从自然遗产的角度来考虑,因此一直解析不了呢?“九曲清流绕武夷,棹歌首唱自朱熹”,郭老的诗证实他当时想到了朱熹,也许还看到了“逝者如斯”的朱子亲笔。武夷山后来被评为了世界自然与文化双遗产地,也不说自明了武夷山历史文化的厚重和厚度。
“东周出孔丘,南宋有朱熹,中国古文化,泰山与武夷。”著名学者蔡尚思先生曾写下了这样的一首诗。泰山的雄伟,武夷山的神奇。都代表和体现了中华文化的博大和精深。山不在高,有仙则名;水不在深,有龙则灵。秀丽的山水,是自然留给我们的物质宝库;厚实的传统文化,则是前人留给我们的精神家园。两者都无法你我论高低,都值得我们深深热爱。

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Maravilha da Paisagem de Wuyi

Ao se falar da maravilhosa paisagem de Wuyi, uma anedota verídica serve de depoimento.
Dizem que, no início dos anos 60 do século passado, Guo Moruo visitou a montanha Wuyi durante o outono. Costumavam dizer que era possível apreciar a montanha Wuyi “na neblina da primavera, na clareza do verão, no encanto do outono e no frio do inverno”. No início do outono, a montanha Wuyi era bastante fresca e encantadora, o que deixou Guo muito fascinado. Os guias locais aproveitaram para lhe pedir que escrevesse uma caligrafia a tinta para a montanha Wuyi. Guo ficou tão inspirado que improvisou dois versos, “A paisagem de Guilin é a melhor do mundo, mas não se compara a uma colina de Wuyi”. Naquela época, a paisagem de Guilin era famosa em todo o mundo e conhecida por muitas pessoas, enquanto a montanha Wuyi, apesar de louvada por letrados e escritores de várias gerações, ainda não era um destino turístico por se situar na parte sudeste da província de Fujian. À época, o transporte não era cômodo, não havia ferrovia nem aeroporto. Para chegar lá, era necessário passar horas saltitando em um automóvel e depois andar a pé, portanto a montanha não recebia muitos visitantes. Em outras palavras, o mundo não conhecia a beleza de Wuyi, e sua popularidade estava muito longe de alcançar a de Guilin.
Os comentários sobre a paisagem de Wuyi deixados por Guo foram surpreendentes à época e também geraram muitas dúvidas. No entanto, naquele período Guo gozava de excelente reputação na China e no mundo e era considerado um grande mestre no mundo cultural chinês. Assim, mesmo que as pessoas duvidassem da afirmação dele, ninguém ousou argumentar ou questionar. Elas optaram por pensar que Guo fizera esta afirmação surpreendente em função de sua paixão particular pela paisagem de Wuyi ou de sua qualidade de poeta romântico da “Escola da Lua Crescente”. Dessa forma, aqueles que gostavam da montanha Wuyi ficaram muito contentes. Já quem preferia a paisagem de Guilin se sentiu injustiçado, mas só pôde guardar o descontentamento para si. Como não havia Internet naquele tempo e a velocidade e alcance da transmissão de informações eram muito limitados, esta história foi passada boca a boca.
Muitos anos se passaram desde o episódio descrito acima. E neste período do tempo, tudo se transformou. Muita coisa mudou ao longo da história, e as pessoas passaram também por muitas coisas, pelo que ninguém tocou nesse assunto. Foi então que a montanha Wuyi recomeçou a ganhar fama e a receber mais visitantes. A paisagem de Wuyi se tornou a melhor na região sudeste quando por fim um jornalista ouviu falar daquele episódio e se compadeceu com Guilin pela injustiça. O jornalista não se conteve e reacendeu a velha história ao publicar um artigo em jornal que ressuscitava o antigo problema. O episódio voltou a receber atenção. A indignação e a incompreensão daquele jornalista são completamente compreensíveis visto que a montanha Wuyi não era tão famosa quanto a paisagem de Guilin e também tinha extensão menor que esta. Como a paisagem de Guilin não estaria à altura de uma colina de Wuyi?
A “queixa à tinta” chamou imensa atenção, mas não houve “canal judicial” para aceitar e julgar o caso, que acabou chegando ao vice-primeiro-ministro da época, Gu Mu, encarregado dos assuntos de turismo no Conselho de Estado. Com muita sabedoria, o vice-primeiro-ministro escreveu um poema de quatro linhas, “A paisagem de Guilin é a melhor do mundo. A paisagem de Wuyi é também uma maravilha. São duas lindas paisagens do nosso país. Não há necessidade de fazer a comparação”. O simples poema despertou aqueles que acompanhavam o assunto. Os que gostavam da montanha Wuyi riram e os que gostavam de Guilin também. O conflito se desfez com sorrisos. A montanha Wuyi, de Fujian, e Guilin, de Guangxi, apertaram as mãos. O riacho Jiuqu e o rio Li permaneceram ambos lindos. As jangadas de bambu continuam a navegar no riacho Jiuqu, e as músicas folclóricas seguem sendo cantadas no rio Li. Este talvez seja o “processo paisagístico” mais belo e singular de todos os tempos e lugares. O episódio passou de “conflito de palavras” sem sentido a popular “anedota paisagística”.
Pois bem. A anedota é sim interessante, mas até hoje algumas pessoas não conseguem compreender a seguinte questão: dada a erudição, visão e talento de Guo, por que ele deixou versos tão estranhos? Por que, para Guo, a famosa paisagem de Guilin não chega à altura sequer de uma pequena colina de Wuyi?
Alguém levou o assunto muito a sério e encontrou uma explicação. O pico Tianyou da montanha Wuyi é composto por uma rocha completa, conhecida como a maior rocha da Ásia. E por baixo do Pico Tianyou, ao redor das áreas do Chadong (Caverna do Chá) e Yunwo (Ninho de Nuvens), estão reunidos todos os elementos representativos da paisagem mais linda de Wuyi, a saber, precipício, vale, rocha, córrego, água, nuvem, neblina, árvore e chá. Naquele ano, no passeio de jangada, Guo andava por baixo dos enormes picos ao longo das margens do riacho Jiuqu. Olhando para o céu e para a terra, Guo sentiu o profundo amor da divindade criadora pela montanha Wuyi, e por isso, deixou aquela afirmação emocionada. A “pequena colina” refere-se à área ao redor do pico Tianyou e à área de Tianyou. Todavia, não é possível validar esta explicação. E a mesma coisa se dá com a data da criação do poema de Guo. Alguns dizem que foi no início dos anos 60, outros que foi em meados dos anos 60 e ainda outros que o poema foi escrito no início dos anos 70. Enfim, há diversas versões diferentes. Contudo, existe sim um registo histórico do poema escrito por Guo no dia primeiro de novembro de 1962, Passeio de Jangada no Riacho Jiuqu em Visita à Montanha Wuyi. Os versos, “O aroma das orquídeas encontra seu caminho para fora do vale, o riacho entre as montanhas reflete o verde dos bambus”, ainda são lidos e cantados nos dias de hoje.
Se Guo realmente expressou seus sentimentos nas margens da quinta curva do riacho Jiuqu, ao pé do pico Tianyou, é interessante saber que, justamente na parede rochosa ao lado do riacho, um antigo filósofo chinês também deixou o seguinte lamento, “O tempo passa que nem água do rio”. Esta pessoa é Zhu Xi, da Dinastia Song do Sul. “Os sábios adoram água, e os benevolentes preferem montanhas”. Zhu Xi era profundamente apaixonado pelas montanhas e águas de Wuyi, sobre as quais deixou mais de 50 escritos em prosa e poesia. Nos setenta e um anos de sua vida, Zhu Xi deixou seu autorretrato na montanha Wuyi, “Estudei por quarenta anos e boa parte desse tempo passei nesta montanha”. Em particular, o Canto do Barqueiro no Riacho Jiuqu, escrito no 11o ano do Reinado de Chunxi, ou seja, em 1184, retrata as paisagens mais características do riacho Jiuqu desde a sua primeira curva até a nona, é uma obra-prima da antiga poesia sobre a paisagem de Wuyi. Zhu Xi, encantado pelas montanhas e águas de Wuyi, fundou a Academia Wuyi ao pé do pico Yinping, onde ministrava aulas, aceitava discípulos, apreciava chá e debatia os ensinamentos do Tao. Ele criou a abrangente e profunda escola de pensamento do neoconfucionismo, e também o sistema filosófico do idealismo objetivo, que fizeram da montanha Wuyi a “Gruta do Neoconfucionismo do Sul”, bastante conhecida na Dinastia Song do Sul. Na época, Zhu Xi aperfeiçoou sua erudição e atingiu a maturidade intelectual, concluindo muitas das obras mais importantes de sua vida. Do verso mais clássico, “Todas as criaturas estão nos seus devidos lugares”, ao verso de Zhu Xi que viu “as sombras de luz e de nuvens vagando juntas em uma lagoa quadrada”, o filósofo amava e conhecia bem a montanha Wuyi, mas optou por deixar escrita, em cima do penhasco, a famosa citação de Confúcio, “O tempo passa que nem água do rio”. Quem sabe que ideia e sentimento Zhu Xi queria expressar naquele momento? É verdade que não temos como saber, nem conseguimos viajar no tempo para perguntar a este grande “Segundo Mestre”. Apreciando com atenção o mistério deixado por Zhu Xi e a afirmação de “uma pequena colina” de Guo, o primeiro se expressou citando frases dos antepassados, o segundo provocou dúvidas em seus contemporâneos. Pode-se ter certeza de que há algo em comum entre os dois episódios que, embora diferentes, surtiram efeitos semelhantes e deixaram a paisagem de Wuyi ainda mais misteriosa.
Ao redor do pico Tianyou, pode-se avistar o pico Yinping, basta erguer a vista. Em cima da rocha Tiexiang, abaixo do pico Yinping, existe um pavilhão para a apreciação da lua. Dizia-se que Zhu Xi costumava contemplar a lua neste pavilhão em seu tempo livre, quando não estava lecionando, e ponderava as diferenças entre as cinco luas: a lua no céu, a lua na água, a lua nos olhos, a lua no copo e a lua no coração. No silêncio da noite, a lua clara no céu entristecia a quinta curva do riacho Jiuqu e brilhava sobre o cume do pico Tianyou. De qualquer maneira, não é possível provar que Zhu Xi realmente pensava nas cinco luas. As grandes mentes não são algo que nós, pessoas comuns, conseguimos compreender, então vamos apenas acreditar. Ainda assim, podemos nos perguntar se Guo, no pé do pico Tianyou, depois de “beber na jangada flutuando sobre o riacho”, pensou nos “ensinamentos taoístas da montanha Wuyi”, nos pensamentos filosóficos de Zhu Xi, nas ricas culturas históricas e tradicionais da montanha Wuyi, e por isso improvisou aqueles dois versos... Será que ele se referia ao patrimônio cultural da montanha Wuyi? Sempre consideramos a questão do ponto de vista do patrimônio natural e por isso não pudemos decifrar as palavras dele? “O riacho Jiuqu circunda a montanha Wuyi, Zhu Xi foi o primeiro a aprimorar os cantos do barqueiro” é um poema de Guo que confirma que ele tinha pensado em Zhu Xi, talvez tivesse até visto ele mesmo a caligrafia escrita por Zhu Zi, “O tempo passa que nem água do rio”. Posteriormente, a montanha Wuyi foi eleita Patrimônio Natural e Cultural Mundial, o que por si já explica o peso e o calibre da riqueza histórica e cultural da montanha.
“Confúcio na Dinastia Zhou Oriental, Zhu Xi na Dinastia Song do Sul. A cultura antiga da China, do monte Tai e da montanha Wuyi”. Este foi um poema escrito pelo renomado erudito Cai Shangsi. A magnificência do monte Tai e a maravilha da montanha Wuyi representam e refletem a extensão e a profundidade da cultura chinesa. “Uma montanha é conhecida não por ser alta, mas sim por viver nela um ser iluminado. A água é vigorosa não por ser profunda, mas por nadar nela um dragão”. As belas águas e montanhas são tesouros materiais que a natureza nos oferece, enquanto a rica cultura tradicional é um lar espiritual herdado de nossos ancestrais. Não é possível fazer uma avaliação comparativa entre as duas, já que ambas merecem nosso amor profundo.
Introdução do autor: Chen Yida, membro do Comitê Nacional da Associação de Escritores da China, membro do Grupo de Liderança do Partido, membro do Secretariado e vice-presidente da Federação do Círculo de Literatura e de Arte da Província de Fujian, presidente da Associação de Escritores de Fujian. Começou a publicar em 1982. Escreveu milhões de palavras em romances, poemas, não ficção, roteiros de seriados, e outras obras literárias. Publicou os romances de não ficção Recriar uma Glória, e Resistir e Atravessar, o conto Descoberta, e o romance Primavera e Outono à Beira-Mar, entre outros. O romance Primavera e Outono à Beira-Mar ganhou o Prêmio de Obra de Excelência da 15ª edição do “Projeto de Cinco Um” do Departamento de Publicidade do Partido Comunista da China.

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