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Klaus Henrique Santos

Reside em Sinop-MT e é membro da Academia Sinopense de Ciências e Letras (ASCL), nela ocupando a Cadeira 10, cujo patrono é Jack Kerouac. Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo. Publicou Páginas da Escuridão (2012), Enfim, a estrada (2014), Horror & Realidade: contos (Carlini & Caniato Editorial, 2015), No Compasso da Loucura (Carlini & Caniato Editorial, 2017) e A poesia mora no bar (Carlini & Caniato Editorial, 2018).

CERVEJA

E Eu e o álcool estamos em conexão plena, íntimos, amantes, universos unificados...
Amo você, loira. Adoro seu cheiro, seu toque molhado em meus lábios sedentos, sinto você em mim.
Faz o coração acelerar e me dá tanto prazer, mesmo quando te observo de longe, indiferente, fria, gelada;
Mas é na tua essência que me perco, teu gosto, meu Deus, como você é gostosa!
Venha cá, amo você e você me ama também.
Eu preciso de você para existir
Você só existe em mim então vem e me embriaga, me tira desse mundo sem você.
Amo você, minha loira, amo você de um jeito muito especial;
Só o teu sangue gelado me aquece (-5º);
Estás entre as cinco e és a única que sabe.
Sabes muita coisa sobre mim, meus olhos te contam tudo, os teus me abrem mil possibilidades.
Veja só, falar justamente de você enquanto escrevo bêbado;
Tudo remete a você, sempre foi você desde o primeiro dia;
Muitas vezes eu fingia não saber, mas sabia sim, sempre senti.
Será por isso que gosto tanto de cerveja?
Amor no sentido puro de amor, sem hipocrisias;
Não é exagero, somos só nós dois, senhores de nossos próprios universos;
Plenamente conectados, loira, como eu e o álcool;
Eu e você finalmente nos encontramos, como um bêbado te escreveu certa vez que seria.

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